Ao longo da minha jornada de 7 anos com o Parkinson, fui buscando conhecimento e entendendo que essa doença vai além do físico. Ela afeta a nossa mente, muitas vezes em função da ansiedade e da depressão. Ela tenta, o tempo inteiro, tirar nossa fé no mundo e em nós mesmos.
O fato é que a grande virada ocorre quando, nós, pacientes ou familiares, percebemos que não vamos “vencer” a doença, mas podemos aprender a conviver bem com ela e até a amar o nosso Parkinson.
Assim como o amor, que nos leva ao inesperado, ao fácil e também ao difícil, ao sorriso e à alegria, o Parkinson também nos ensina a lidar com a nossa fragilidade e a de quem amamos, gerando verdadeiras conexões humanas.
Portanto, amar o Parkinson significa compreender que, assim como o amor, é necessário uma dose diária de dedicação e superação para aceitar as limitações e ter gratidão por aquilo que ainda podemos amar ou fazer.
Sua contribuição pode fazer a diferença na vida de quem enfrenta essa condição diariamente. A sua ajuda não só apoia o projeto Ame o Parkinson, mas também promove um futuro mais inclusivo, com maior acesso a tratamentos e à informação. Juntos, podemos mudar a realidade de milhares de pessoas no Brasil.